A FAPERJ apoia as atividades do Laboratório

29 de nov. de 2013

A caminho do 6° EnCoGrad-Mar

A partir de segunda-feira, dia 02/12/2013, em Natal (RN), ocorrerá o 6° EnCoGrad-Mar. Este é um fórum de coordenadores de cursos de Graduação e Pós-graduação em Ciências do Mar e que este ano, incluirá a participação de líderes de grupos de pesquisa.

Esta será uma excelente oportunidade para reunir pesquisadores de todo o Brasil para discutirmos as pesquisas e a formação de pessoal na área. Para nosso grupo de pesquisa, será uma excelente oportunidade de fortalecer parcerias antigas e de estabelecer novas parcerias.

Espero que o evento seja um sucesso e que possa contribuir para o fortalecimento das Ciências do Mar no Brasil.

Abaixo, disponíbilizo nosso poster de divulgação.


1 de nov. de 2013

Como os predadores modelam as comunidades bioincrustantes ?

Esta é uma pergunta antiga e ainda sem resposta definitiva. Sabemos que os predadores evitam que espécies competitivamente superiores se tornem dominantes e excluam outras espécies. Ou ainda, que os predadores, ao se alimentarem, reduzem a quantidade de espécies não-adaptadas a eles, obrigando-as a buscarem refúgios onde estão protegidas da ação direta destes predadores.

Este tem sido o nosso estudo de sucessão, tanto em Arraial do Cabo quanto na Ilha Grande. Desde março que nossos experimentos estão na água e seguimos acompanhando o desenvolvimento da comunidade e sua estrutura (composição, abundância e aparência). E os resultados seguem mostrando que os predadores são extremamente importantes.

Comunidades incrustantes que crescem sob a influência de predadores são dominadas por poliquetos serpulídeos e por briozoários nos estágios iniciais. Mais tardiamente, inicia-se a colonização por esponjas.






















Já quando protegemos as placas dos predadores (peixes), continuamos a observar a dominância de ascídias, especialmente de espécies coloniais, provavelmente devido à sua textura macia. O que para nós é um paradoxo, pois diversos estudos em ecologia química indicam que ascídias coloniais possuem uma rica diversidade química. Vejam abaixo:






Vamos aguardar os próximos 6 meses para vermos como ficam as comunidades.



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