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6 de dez. de 2012

A diversidade bioincrustante do Rio de Janeiro

Chegamos enfim, à metade do trabalho no litoral do Rio de Janeiro. Desde setembro, temos acompanhado a incrustação em 13 pontos do litoral. Apesar do enorme esforço envolvendo deslocamentos de campo e de monitoramento, a região do Norte Fluminense não nos contará seus segredos tão facilmente... infelizmente, nos dois pontos (Macaé e Buzios) desta região, perdemos as estruturas experimentais, tanto para Teredinidae quanto para incrustação. Mas isto não nos desanima, ao contrário, nos incentiva a continuar após reformulação da metodologia e dos locais de imersão.

Uma das coisas que nos motiva a continuar é o livro "Panorama da Conservação dos Ecossistemas Costeiros e Marinhos no Brasil", publicado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) em 2011 (http://www.mma.gov.br/estruturas/205/_publicacao/205_publicacao03022011100749.pdf).


 Apesar da qualidade da imagem, a área verde a leste de cabo Frio, exatamente no trecho de costa entre Arraial do Cabo/Cabo Frio e Macaé é o setor da costa considerada "sem informações disponíveis".

Mas enquanto isto, vamos concluindo o trecho sul com resultados muito interessantes. Continuamos a detectar Ciona intestinalis e, desta vez, expandimos mais para o sul sua distribuição. Além de ser encontrada na Ilha Grande, ela também pode ser encontrada no litoral de Angra dos Reis. E a densidade de ascídia nesta localidade é impressionante, vejam abaixo...


Em breve teremos uma idéia das diferenças ao longo da costa, tanto em termos de diversidade quanto de velocidade e padrão de colonização. Aguardem.


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